Esse gelo me queima,
E eu posso sentir o calor do sangue escorrendo.
Por que a dor do corte não é maior que meu desespero?
Eu estou morrendo nessa vida. E agora tanto faz,
Se calor ou frio, cheio ou vazio, doente, sadio...
Se eu morrer, se viver ou me mover, continuar. Roubaram-me a saída.
Inquieta, cansada, a vida passada, não foi sempre assim.
Uns goles, mais doses, outro momento de nada.
E todos os sentimentos se contradizem me deixando confusa,
tomando pra si minha sanidade, a dose de verdade que havia,
de todas as mentiras que conto antes de dormir.
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