sábado, 21 de agosto de 2010

Doce/Amargo.

Deixo-te ficar, vem e descansa em mim,
quieto, sem que me queixe.
Assim me ganhas, assim não te percebo,
pois teus olhos não me veem.
Não me sente o quanto te sinto.
Dá-me tua mão e andarei ao teu lado.
Cansei dos que me deixam para trás
e dos que me põem à frente.
Quero estar ao seu lado.
Pois o doce do teu hálito
aquece as noites mais frias.
E então os dias sem você parecem mortais.
Quando as lágrimas exteriorizam o sentimento contido.
Sinto falta da empatia, dos toques e da tua mão.
Se não houvesse amor... as coisas mais simples...
Viveria somente o amargo da vida,
manteria a sanidade segura,
e o coração vazio.

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